ONI - Objeto Não-Identificado

A moda dos objetos não identificados está em alta no mercado.



Aproveitando a passagem do disco voador nos bairros de Copacabana e da Barra da Tijuca, certas promoções relâmpagos (daquelas impossíveis de acreditar se, realmente, existem ou não) deixaram a cabeça do consumidor confuso se é real ou tudo não passa de algum truque?

A empresa MediaMarket, uma das principais lojas de eletrodomésticos e eletrônicos da Espanha, divulgou dois anúncios que causaram euforia nos madrilenhos.

O primeiro deles foi o seguinte: para aquecer o mercado de televisores no ano passado, em plena época de Eurocopa (espécie de Copa do Mundo de Futebol, mas só entre países europeus), a loja anunciou que se a Seleção Espanhola de futebol chegasse até as quartas-de-finais da competição, a loja devolveria o valor de 25% do televisor comprado (mas teria que comprovar a tal compra durante o evento).

O segundo anúncio foi o seguinte: para comemorar a abertura de uma das filias na cidade de Madrid, os cem primeiros consumidores que entrassem na loja no dia da estreia, poderiam levar qualquer produto (porém apenas um) por qualquer preço. Sim, era só pegar o produto, ir no caixa e pagar o valor que gostaria. Imagine o frisson que causou na loja? (Aliás, isso lembrou de um antigo anúncio do 'Quer pagar quanto?').

A princípio, muitos compradores ficaram desconfiados com as 'promoções malucas' achando que tudo não passava de um algum engano da loja e que não existia vida caridosa em outro planeta. Mas na realidade, tudo era real. De fato, a propaganda existia.

Agora, veja o caso da FNAC do Brasil...


No caso do 'erro' da FNAC, muitos meios de comunicação (como o citado acima) acusaram os consumidores de se aproveitarem do 'erro' da empresa para comprar os produtos mais baratos.

Portanto, a pergunta fica no ar é a seguinte: você acreditaria nessas promoções? Temos aqui os dois lados da moeda e um objeto não-identificado. Na Espanha, o anúncio estava correto. Por que no Brasil, a culpa foi do consumidor de querer se aproveitar do 'erro'? Será que foi mesmo 'erro' ou foi 'jogada' de marketing?

Hasta pronto,

Carlos Gustavo


Farofas que comentaram este assunto:

Eua

1 comentários:

Pedro Breyer disse...

Muiiiiiito oportuno ensinarem a nós consumidores sermos parceiros da empresa. A gente quer que a marca sempre seja nossa amiguinha, que quando a gnt quebra o produto, ela nos acolha como uma mãe, mas na hora que ela faz caquinha a gnt vai e crava nela? Devemos ser estimulados a ajudar ela... mimados pela companhia... mas nesse caso estaríamos nos vendendo ao produto? Ha o que se discutir, ta aí um bom tema que rende algumas dezenas de páginas... Alguém sem assunto para a monografia? Boa sorte!

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